Apresentação e História no Brasil
Em 1998, o governo decidiu privatizar e Gerasul, uma empresa de geração de energia da região Sul. Na ocasião, seus ativos equivaliam a 5% do valor de mercado da Eletrobras, da qual fazia parte. O controle da Gerasul foi adquirido pela francesa Tractebel (futuramente, Engie), que a transformou ao longo dos anos, graças a uma gestão profissional e livre de interferência política, na mais valiosa empresa do país no setor elétrico.
A Tractebel, em julho de 2016, passou a ter um novo nome: Engie Brasil Energia S.A.. Além disso, a companhia informou que a partir de 21.07.2016 seu ticker foi alterado para EGIE3, com nome de pregão Engie Brasil.
Com dados de agosto de 2017, a Engie valia quase uma Eletrobras e meia, ainda que a capacidade de geração fosse apenas 20% da que a estatal possui.
No Brasil, a Engie é a maior produtora privada de energia elétrica no país, operando uma capacidade instalada de 10.290 MW em 32 usinas em todo o Brasil, o que representa cerca de 6% da capacidade do país (com dados de setembro de 2018, a Engie tem parque gerador para cera de 13 mil MW, dos quais 9,2 mil MW de propriedade do grupo). O Grupo possui 90% de sua capacidade instalada no país proveniente de fontes limpas, renováveis e com baixas emissões de gases de efeito estufa, posição que tem sido reforçada pela construção de novas eólicas no nordeste do país e por uma das maiores hidrelétricas do País, Jirau (3.750 MW), localizada no rio Madeira. O Grupo também atua na área geração solar distribuída e oferece serviços relacionados à energia, engenharia e integração de sistemas, atuando no desenvolvimento de sistemas de telecomunicação e segurança, iluminação pública e mobilidade urbana para cidades inteligentes, infraestruturas e a indústria de óleo e gás.